R E D A Ç Ã O
O Banco do Brasil é um banco de mercado com espírito público. Nesse contexto, este é um momento propício para
refletir sobre um aspecto do amplo e inesgotável debate em torno da solidificação da cidadania brasileira: o papel
de cada um na preservação do espaço público.
Para situar a discussão, são oferecidos os textos abaixo, que devem ser usados como motivadores para a produção
de uma redação. Não os copie.
Ao contrário dos animais que não trabalham, pois sua ação não é deliberada, o trabalho humano é uma ação
transformadora da realidade, dirigida por finalidades conscientes. Ademais, a ação humana é coletiva e pautada
pela linguagem e pelo pensamento, tornando possível a formação do mundo cultural.
No esforço de manutenção da própria vida, os homens passam a produzir os meios de sua própria existência,
intervindo, modificando e adaptando a natureza às suas necessidades.
SALIM, J.J. Sobre pessoas e organizações. In: FARO, C. (Org.). Administração bancária: uma visão aplicada.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2014, p.235. Adaptado.
Eu amo a rua. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados,
não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o
amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às
idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia — o amor, o ódio, o egoísmo. Os séculos passam, deslizam,
levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior,
o amor da rua.
A rua nasce, como o homem, do soluço, do espasmo. Há suor humano na argamassa do seu calçamento. Cada
casa que se ergue é feita do esforço exaustivo de muitos seres.
BARRETO, J.P.E.C.S.C. (João do Rio). A rua. In: A alma encantadora das ruas. Acesso em: 23 dez. 2014. Adaptado.
MAGALHÃES, S. Reflexão sobre o espírito público na arquitetura contemporânea. Acesso em: 22 dez. 2014.
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