REDAÇÃO
Texto 1
As brincadeiras de polícia e ladrão podem estar com os dias contados no Brasil. O Estado de São Paulo e o Distrito Federal
estão entre as unidades federativas que aprovaram recentemente legislações que proíbem fabricação e comercialização de
armas de brinquedo. A medida causa polêmica e divide opiniões. Em São Paulo, a iniciativa partiu do deputado estadual André
do Prado.
(Leis proíbem venda de armas de brinquedo, 06.05.2014.
Disponível em: www.previ.com.br/sala-do-participante/saude-bem-estar/variedades/detalhes-62.htm. Adaptado)
Texto 2
Para o deputado André do Prado, as armas de brinquedo podem incentivar a violência entre as crianças. “Avalio que esses
objetos influenciam a criança em seu comportamento futuro e em sua educação, afinal podem incitá-la à violência. Na medida
em que ela brinca com esse tipo de instrumento, passa a acreditar que os conflitos poderão ser resolvidos com armas. É preciso
cultivar desde cedo práticas não violentas”, defende.
(Venda de armas de brinquedo é proibida no Estado de São Paulo, 15.01.2014.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/
cidades/venda-de-armas-de-brinquedo-e-proibida-no-estado-de-sao-paulo,7b22973958793410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html. Adaptado)
Texto 3
Para a doutora em sociologia, Irene Rizzini, vice-presidente da Childwatch International Research Network, a questão do
uso de brinquedos agressivos é um debate muito sério. Em sua opinião, pais ou adultos próximos são modelos importantes na
formação de um ser humano. Se constantemente incentivarem a criança a brincar com brinquedos de conotação agressiva,
como revólver e espada, podem transmitir uma mensagem de que a violência é algo aprovado por eles, adultos.
Já a professora da faculdade de pedagogia da USP, Tizuko Morchida Kishimoto, defende que não é eliminando as armas
de brinquedos que se acabará com a violência. “Não adianta tirar o objeto da mão de uma criança, a violência não está
na arma em si. Se a criança quiser brincar de guerra, não precisa da arma de plástico. Segundo ela, a brincadeira é uma simulação
do mundo real e a criança sabe distinguir a realidade da fantasia. “Não é porque o menino brinca com arma ou aponta
o dedo que ele vai virar bandido”, comenta.
(Armas ou brinquedos? – Armas de brinquedo ainda são motivo de muita polêmica entre pais, educadores.
Disponível em: www.bolsademulher.com/familia/armas-ou-brinquedos-2. Adaptado)
Texto 4
Para a psicóloga Julia Válio, a criança pode brincar com uma arma para representar um herói da TV, ou apenas para se
movimentar. Segundo ela, não é o uso de uma arma de brinquedo que despertará o comportamento agressivo. Cabe aos
pais orientar os filhos para que a brincadeira seja saudável. A vendedora Diva Fátima Santos da Costa conta que armas de
brinquedo fazem parte dos momentos de lazer de seus filhos, estimulando a interação de maneira divertida.
(Lei que proíbe a venda de arma de brinquedo gera discussão, 12.03.2014.
Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/03/lei-que-proibe-venda-de-arma-de-brinquedo-gera-discussao.html. Adaptado)
Com base nas informações dos textos e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, de acordo com a norma-
-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Proibição de armas de brinquedo:
medida eficaz para impedir que as crianças se tornem adultos violentos?
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